quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

WELFARE REFORM

To talk about any kind of welfare is polemical. Why? Because, in any situation, there will be someone with bad intentions. These people can be the beneficiaries or the politicians.
In the USA, the program of food stamps does not necessarily waste the government resources because, in fact, most people really need that benefit. Nevertheless, a few beneficiaries are dishonest and take more welfare cards than they should.

In another case, an American politician argued that people spend their welfare in drugs and proposed a bill against this kind of behavior. However, it is not because a person is poor that he is necessarily going to use drugs. But, despite that, there are people that do that.


When we see cases like these, it is not impossible remember of “bolsa família” in Brazil and in its positive and negative effects and we always ask to ourselves: how long these people will live just with that welfare and if they are happy with this situation. After all whose fault is it?

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Há coisas que ainda precisamos "esclarecer"


A sociedade tecnológica instrumentalizou a razão e, como consequência estabeleceu um status quo, cabe a filosofia denuncia-lo na medida em que reconstrói o sentido da categoria do "esclarecimento".
Noutro dia lendo os comentários jornalísticos (diga-se de passagem da PIG) sobre a pretensão do governo federal de criar um centro de formação online para o trabalhador, cuja a finalidade, entre outras, seria promover a formação critico-politica do trabalhador, pude mais uma vez evidenciar o movimento daqueles se opõem claramente a emancipação intelectual e politica dos trabalhadores em nosso país.
Um dos críticos do programa alegava que o trabalhador não necessita ter formação politica, precisa somente dominar os métodos, técnicas e tecnologias para que o país alcance seu melhor nível de desenvolvimento e possa assim fazer frente a concorrência do mercado internacional.

Crítica de fundo evidentemente capitalista ou em nosso caso pré-burguesa, diga-se de passagem, dado que desconsidera de forma absoluta as consequências de um mundo meramente pautado pela produção/reprodução, consumo e pela desumana e anti-ambiental concorrência.

Também ignora e nega a possibilidade de emancipação ou de "esclarecimento" do homem, do trabalhador; aspecto que expõe o caráter oligárquico do patrimonialismo nacional.

Por mais que os modernos críticos do socialismo ou do marxismo torçam o nariz em admitir, este fato evidencia claramente o antagonismo que pauta as relações socais, e, mais precisamente, as relações de produção e trabalho em terras brasileiras. É bem provável que tenham razão ao afirmar que nossas relações deem-se sob o signo de outras categorias, admitamos que seja; no entanto, exageram em negar o caráter conflitante dos interesses que opõe diferentes estratos sociais.

Este fenômeno lamentavelmente arraigado na cultura oligárquica nacional, também é denunciado de forma documental pelo jornalista Laurentino Gomes, em seus três celebradíssimos compêndios de História do Brasil.


Denunciamos então que, relegar a educação e a formação do homem à uma instrução puramente tecnológica engendra não autonomia, mas, sobre tudo, a "automatia", nadificação, ou, noutras palavras, a formação de sujeitos padronizados para a submissão. Isto porque, a razão que fundamenta toda educação tecnológica esta doente, e sua doença, como afirma Horkheimer, "reside sobre o fato de que ela nasceu da necessidade de dominar a natureza". A sociedade tecnologia é a sociedade na qual o projeto de dominação da natureza, e, consequentemente do próprio homem foi ou é efetivamente realizado.

Para concluirmos esse breve comentário é conveniente lembrar que também o filósofo Nietzsche, em sua critica da civilização ocidental, denunciou o fato de a razão, um dos elementos que compõe a complexidade da realidade humana, estar a serviço da própria razão quando deveria estar a serviço da vida.

Essa polêmica coincidiu também com uma releitura que iniciei do Livro de Adorno e Horkheimer, Dialética do esclarecimento. É interessante observar a atualidade de um texto como esse:

"A disposição enigmática das massas educadas tecnologicamente a deixar dominar-se pelo fascínio de um despotismo qualquer, sua afinidade autodestrutiva com a paranoia racista, todo esse absurdo incompreendido manifesta a fraqueza do poder de compreensão do pensamento teórico atual."








sábado, 7 de dezembro de 2013

Vale tudo para salvar o ano

Fim de semestre é sempre igual, os alunos que passaram o ano todo sem fazer nada; ou mesmo aqueles que sequer frequentaram a escola aparecem para tentar dar um “golpe final” e salvar o ano.
Para se dar bem nessa, digamos, ‘manobra’ lançam mão dos mais extraordinários artifícios.
Eis que estou eu sentado em minha cadeira corrigindo algumas atividades e, de repente, me aparece uma aluna, literalmente do nada, visto que já não vinha à escola há mais de três meses, e pergunta:
_ Professor será que eu ainda tenho chances de passar de ano, eu fiquei quatro meses sem vir pra escola?
Eu: Veja bem minha querida, o problema é que de um total de 40 aulas você só compareceu duas, que são justamente as de hoje.
Ela então franziu a testa e num tom profundamente dramático anunciou:
_ Foi um caso de câncer professor!!!
Eu imediatamente tomado pela empatia expresso minha preocupação: Nossa minha querida, que terrível! Mas quem teve ou esta com câncer, sua mãe, sua avó ou outro alguém da família?
Ela então responde num tom ainda mais dramático, quase que teatral:
_ Não professor! Não foi nenhum parente, fui eu mesma!
Eu então dou aquela olhada clinica “mais cuidadosa” para moça a fim de encontrar resquícios de uma doença tão terrível, - sem êxito na verificação superficial exclamo:
_ Que coisa lamentável moça! Mas quando foi? Você ainda esta em tratamento? Esta fazendo quimioterapia?
Ela: Quimio.. o que professor?
Eu: quimioterapia ou radioterapia?
Ela: Não, era outro tipo de tratamento!
Eu curioso e desorientado então pergunto: afinal, que tipo de câncer você teve minha querida?
Ela: eu tive um "BIOMA NO ÚTERO...".
Eu: você teve o que?
Ela: UM "BIOMA NO ÚTERO..." (tom de dramaticidade enfatizado)

_ Imagens que solaparam imediatamente os meus pensamentos: Caatinga, Serrado, Mata Atlântica, Tundra...

Pensei comigo mesmo... depois de ter visto Claudia Ohana nua na Play Boy nos anos 80, nunca imaginei que fosse encontrar novamente uma mulher com um BIOMA NA VAGINA.