Como tu bem sabes...
Os olhos são portas, estradas para um sertão...
La, bem no fundo
Da tua boca dissimulas tua língua, delicada, afiada
Ai, ai de mim...
Cada pinta em tua face é uma pista,
Num quadro des-ilusão.
Só...
Onde está teu sangue?
Na cabeça ou no coração?
Teu caminhar só por entre as gentes engana a solidão?
Teu rumo tem destino certo.
Finges-te de Alice, mas sois avessa a loucura.
Temes a perdição...
No fundo da toca te des-cobres.
Do outro lado do espelho tudo se inverte.
Beijas a outra face.
Teus olhos desencontram
Tua boca seca
No fundo tu caminhas triste.
Nenhum comentário:
Postar um comentário