Ler ou ver Luiz Felipe Pondé “o filósofo” falando sobre filosofia ou política por vezes é semelhante a assistir nos dias atuais um enterro seguido por um cortejo carpideiras. É tão inveraz que às vezes se ri, às vezes se chora.
Raro é vê-lo produzir pensamento no sentido da expressão de alguma originalidade, no sentido da expressão de seu “gênio”. Mesmo assim ora ou outra se aventura em tais tarefas, é neste momento que deparamos com um pensamento opaco, impenetrável ao entendimento e a reflexão.
Em seu discurso, por exemplo, o tema capitalismo converte-se numa doutrina de fé. Em geral não progride, como num argumentum ad nauseam, apenas repete-se cansativamente, uma ladainha fatigante, tétrica que emula de forma enviesada o mito do “eterno retorno do mesmo”. Quando não implica simplesmente em puro niilismo estéril, labirintos, círculos viciosos, antinomias.
No mais das vezes, suas ponderações são sempre paradoxalmente reativas: reclama de pegar pouca mulher, enquanto seus adversários pegam as melhores e mais divertidas. Reclama, reclama, reclama...
Ou seja, a expressão de sua “potência de ser” não consiste na expressão de sua individualidade, de sua singularidade; mas numa reação despeitada diante do mundo como ele inexoravelmente é ou esta.
Isso ocorre porque como poucos na história da filosofia, provavelmente ele tenha se especializado na arte do blá blá blá. Contudo, não seria exagero afirmar que nele esta arte tenha alcançado um alto nível de "sofisticação".
Filosofia... Ensaios, poesias, crônicas, criticas e reflexões filosóficas sobre o humano, a natureza, a ciência, a politica, a arte e a cultura em geral.
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domingo, 3 de março de 2019
domingo, 29 de março de 2015
Ódio à democracia - parte I
Em praticamente toda democracia do mundo há protestos. Há protestos até
mesmo em países comunistas, como a China. Também há neles uma luta constante
contra a corrupção, particularmente, a corrupção política. Assim então sucede
na Europa, nos EUA, inclusive na China, onde a pena por corrupção é uma bala na
cabeça.
No entanto, em nenhum desses países propõe-se uma ditadura ou um golpe
militar como solução para o flagelo da corrupção. É
difícil imaginar um norte americano pedindo intervenção militar em sua
democracia. Nem mesmo nos momentos mais sombrios de sua história, como no caso
da guerra civil americana, a Guerra de Secessão, eles apelaram para uma
"anomalia" dessas.
Também é difícil imaginar nos dias atuais um
europeu, Francês ou de qualquer outra nacionalidade, ou mesmo um Inglês
reivindicando uma "saída" "dessas" para suas crises, sejam
elas quais forem. E olha que a crise econômica na Europa foi feia.
A exigência numa democracia do fim da
democracia, esta bizarrice, esta sandice parece ser coisa
típica de países do "Terceiro Mundo". Somente essa expressão tardia, ultrapassada pode significar e explicar esse desejo. Este sentimento que ciclicamente
floresce em nosso país.
O ódio à democracia.
Em todos os outros países as crises econômicas,
éticas ou políticas fazem expandir em sua população o desejo por mais
DEMOCRACIA.
domingo, 31 de agosto de 2014
Uma controversia - a proposito dos teóricos da pós-modernidade e a questão politica
Subitamente as pessoas do nordeste brasileiro resolveram parar de migrar para o Sudeste "mais desenvolvido" - subitamente, iniciou-se por volta de meados da primeira década do século XXI, um movimento de retorno de alguns dos nordestinos que viviam no sudeste para o nordeste.
Subitamente, alguns brasileiros que iam buscar seu sustento ou oportunidades trabalhando fora do país, cujo auge fora as décadas de 80 e 90 (Japão, EUA Europa) - resolveram voltar. Sem nenhuma explicação aparente, embora coincidentemente em meados da primeira década do século XXI. Subitamente, deixou de ser vergonhoso se declarar brasileiro fora do país.
Não há miséria no continente africano. Nem há miséria, nem há fome, e, se há ou houve isso tem alguma causa "complexa", absolutamente desconhecida da humanidade.
Aliás, o que vale para alguns, senão maior parte dos países africanos, vale para todos os pobres e miseráveis espalhados pelo mundo. A miséria, a pobreza e consequentemente a fome tem causas tão difusas, tão complexas que nenhum homem jamais soube dizer; e os que ousaram erraram, pois eram movidos por um ímpeto esquerdista, comunista ou socialista.
Isso se pode inferir de alguns ditos teóricos da "pós-modernidade" - que retiram consequências de princípios científicos que, de fato, não compreendem. Teóricos que derivam consequências de teorias quânticas, por exemplo, e escrevem de forma oracular, no sentido mais pejorativo do termo. Transpõem princípios e conceitos próprios do universo científico, desconhecendo ou fingindo desconhecer a INCUMENSURABILIDADE, conceito caro ao universo filosófico-científico.
Talvez façam de má fé mesmo.
Eu que tenho lido pouco, tenho lido Habermas - que acredita, no que concordo, que se trata de um neoconservadorismo travestido de nova ordem, determinados a combater os ideais iluministas.
Mas vale dizer que grandes contribuições de verdade temos na filosofia da ciência e na epistemologia, pois quando "tento" ler os 'pós-modernos' não consigo para de pensar que algumas de suas obras bem poderiam ser apêndices ou simplesmente notas de rodapés das obras de grandes autores como Thomas Kuhn, Karl Popper, Imre Lakatos, Poincaré, Bachelard, Canguilhem, Paul Feyerabend e outros.
Subitamente, alguns brasileiros que iam buscar seu sustento ou oportunidades trabalhando fora do país, cujo auge fora as décadas de 80 e 90 (Japão, EUA Europa) - resolveram voltar. Sem nenhuma explicação aparente, embora coincidentemente em meados da primeira década do século XXI. Subitamente, deixou de ser vergonhoso se declarar brasileiro fora do país.
Não há miséria no continente africano. Nem há miséria, nem há fome, e, se há ou houve isso tem alguma causa "complexa", absolutamente desconhecida da humanidade.
Aliás, o que vale para alguns, senão maior parte dos países africanos, vale para todos os pobres e miseráveis espalhados pelo mundo. A miséria, a pobreza e consequentemente a fome tem causas tão difusas, tão complexas que nenhum homem jamais soube dizer; e os que ousaram erraram, pois eram movidos por um ímpeto esquerdista, comunista ou socialista.
Isso se pode inferir de alguns ditos teóricos da "pós-modernidade" - que retiram consequências de princípios científicos que, de fato, não compreendem. Teóricos que derivam consequências de teorias quânticas, por exemplo, e escrevem de forma oracular, no sentido mais pejorativo do termo. Transpõem princípios e conceitos próprios do universo científico, desconhecendo ou fingindo desconhecer a INCUMENSURABILIDADE, conceito caro ao universo filosófico-científico.
Talvez façam de má fé mesmo.
Eu que tenho lido pouco, tenho lido Habermas - que acredita, no que concordo, que se trata de um neoconservadorismo travestido de nova ordem, determinados a combater os ideais iluministas.
Mas vale dizer que grandes contribuições de verdade temos na filosofia da ciência e na epistemologia, pois quando "tento" ler os 'pós-modernos' não consigo para de pensar que algumas de suas obras bem poderiam ser apêndices ou simplesmente notas de rodapés das obras de grandes autores como Thomas Kuhn, Karl Popper, Imre Lakatos, Poincaré, Bachelard, Canguilhem, Paul Feyerabend e outros.
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
WELFARE REFORM
To talk about any kind of
welfare is polemical. Why? Because, in any situation, there will be someone
with bad intentions. These people can be the beneficiaries or the politicians.
In the USA, the program of
food stamps does not necessarily waste the government resources because, in
fact, most people really need that benefit. Nevertheless, a few beneficiaries
are dishonest and take more welfare cards than they should.
In another case, an
American politician argued that people spend their welfare in drugs and
proposed a bill against this kind of behavior. However, it is not because a
person is poor that he is necessarily going to use drugs. But, despite that,
there are people that do that.
When we see cases like
these, it is not impossible remember of “bolsa família” in Brazil and in its positive and negative effects and we always
ask to ourselves: how long these people will live just with that welfare and if
they are happy with this situation. After all whose fault is it?
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