sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A patrulha da Moralidade esta de volta na UNIBAN

VIRAM O QUE ACONTECEU NA UNIBAN SEMANA PASSADA?


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CAROS AMIGOS.

DEVO CONFESSAR, ESTOU COM MEDO!
Em pensar que na década de oitenta, quando ainda era um garoto, ia à praia para ver mulherada com biquíni fio dental e asa delta etc, agora cara, estou até preocupado se devo confessar isso aqui, é bem capaz que um desses alunos me considere um pervertido. Hoje são xingamentos e linchamento moral, amanhã é linchamento de fato e fogueira.
O futuro é sombrio meus caros, ouçam os brados desses garotos... (puta, puta, puta)
E nas escolas as coisas estão assim ou pior?
Por aqui e por ali o que se vê é um moralismo conservador sem limites, baseado, como sempre, na velha hipocrisia que grassa a sociedade.
Imaginem você que aqueles jovens da revolução estudantil de 68, queriam que as garotas fossem liberadas para ir a seus quartos, lutavam contra valores morais que julgavam repressores e ultrapassados.
Cara, to vendo uma porção de alunos aí defendendo o que foi feito com a garota, usando como justificativa o fato de ela ter "usado uma veste inadequada". Qual será a defesa quando atirarem alguém da escadaria no próximo mês? Certamente vai aparecer alguém alegando algo do tipo: "pow, mas ele era gay", ou coisa parecida. Tem gente se formando em direito naquela faculdade? Pelo visto tem, alguns já estão até treinando para defender o indefensável. Está feio mesmo. É claro que o que está dito aqui não se aplica a todos daquela universidade, mas a julgar pela multidão que gritava “Joga pedra na Geni...”, curiosamente lembrei-me do Chico.
Em todo caso, que sirva de alerta, quando for àquela universidade fazer uma palestra, uma visita ou coisa do gênero, esteja acompanhado de um desses bispos defensores da moral e dos bons costumes, na pior das hipóteses ele poderá te dar a extrema unção.
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segunda-feira, 28 de setembro de 2009


Bem, meus caros
Não costumo indicar livros que não tenha lido, por isso, como minha primeira indicação sugiro a vocês a leitura do livro "ILUSÕES: as aventuras de um messias indeciso" o autor é Richard Bach.
Não se trata de um livro de filosofia; mas não deixa de provocar a reflexões.
Este foi um dos livros da minha juventude que marcaram minha memória.
Boa leitura.

O Livro esta saindo por 29,90 na livraria cultura, valor que pode ser dividido em até tres vezes.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Segredo de Mulher




Um tímido sorriso
Um suspense no olhar
A coragem de falar
Fora isso há um segredo, um grande segredo que se insinua...
Paira entre um silencio e outro.....
Quem ousar penetrar, sabe, é grande o risco de se perder antes que encontrar
Então permanece o mistério, não seria assim, não fosse mistério...
O que resta às crianças como eu?
Que resta aos pobres podres mortais?
Resta ver a menina na janela, àquela cena bucólica da menininha na janela;
Que busco no mais profundo da minha memória
Revivo neste segredo aquela cena
Da minha mais tenra infância...
A primeira paixão, paixão infantil....
E admirar, e contemplar, só contemplar......
Um dia de inspiração.....

sexta-feira, 13 de março de 2009

A poesia de T. S. Eliot


T. S. Eliot

Thomas Stearns Eliot (St. Louis, 26 de setembro de 1888Londres, 4 de janeiro de 1965) foi um poeta modernista, dramaturgo e crítico literário britânico-norte-americano. Em 1948, ganhou o Prémio Nobel de Literatura.
Eliot nasceu nos Estados Unidos, mudou-se para a Inglaterra em 1914 (então com 25 anos) e tornou-se cidadão britânico em 1927, com 39 anos de idade. Sobre sua nacionalidade e sua influência na sua obra, T.S. Eliot disse:
"[My poetry] wouldn’t be what it is if I’d been born in England, and it wouldn’t be what it is if I’d stayed in America. It’s a combination of things. But in its sources, in its emotional springs, it comes from America."[1]
Abaixo um dos trechos que mais me impressionou na poesia de Eliot denomina The Waste Land (A terra erma)
What are the roots that clutch, what branches grow
Out of this stony rubbish? Son of man,[20]
You cannot say, or guess, for you know only

A heap of broken images, where the sun beats,
And the dead tree gives no shelter, the cricket no relief,
And the dry stone no sound of water. Only
There is shadow under this red rock,[25]
(Come in under the shadow of this red rock),

And I will show you something different from either
Your shadow at morning striding behind you
Or your shadow at evening rising to meet you;
I will show you fear in a handful of dust.

[1] [Minha poesia] não seria o que é se eu tivesse nascido na Inglaterra, e não seria o que é se eu tivesse permanecido nos Estados Unidos. É uma combinação de coisas. Mas, nas suas fontes, na sua força emocional, ela vem dos Estados Unidos.

sábado, 5 de janeiro de 2008

UMA QUESTÃO MORAL (PARTE I )

UMA QUESTÃO MORAL (PARTE I)


Será possível reconhecer até onde pode ser romantizada uma historia que trata de valores éticos como a honra?
Vivemos em uma sociedade onde a crise dos valores é latente, não é necessário ser filósofo, um intelectual ou um saudoso moralista para reconhecer essa crise. Alguns denominam decadência, outros afirmam ser aspectos da modernidade; mas que será de fato?
Outro dia vi, numa entrevista, um sociólogo italiano fazer justamente afirmações desse tipo: a Família esta em crise, a Igreja esta em crise, a economia esta em crise etc...
Para cada uma dessas afirmações ele apresentava um argumento, que, de fato, sustentavam essas afirmações.
Pensava comigo, essa é a reflexão de um sociólogo; mas me perguntava qual seria a reflexão de um filósofo? Ora, como havia dito no inicio essa crise é tão patente que não é necessário ter grande perspicácia intelectual para detectá-la o homem comum já é capaz de percebê-la. Desse modo talvez a grande questão seja saber para onde ruma a humanidade nesse cenário? Será que os filósofos e pensadores em geral tornam-se grandes especialistas em descrever o presente? Será que ainda hoje necessitamos desses especialistas? Já não será tarde para o trabalho desses homens? E o que dizer do futuro nesse cenário tão catastrófico?
Todos que estiveram por algum tempo na academia sabem que futurologia não é papel que se preste ao bom pensador, prever o futuro quando muito é aceito desde que essas previsões passam pelo crivo de nossos insípidos oráculos da modernidade, os cientistas. Mesmo para esses o futuro se apresenta nebuloso, na verdade sombrio. Parece que não temos muitas saídas, estamos profundamente mergulhados numa crise.
Que resta para nós reles mortais?A religião já não representa lugar seguro, a família esta desmoronando, pelo menos aquela nuclear, na qual alguns de nós nascemos, o mundo esta a beira de se incendiar. Só nos resta dizer não há mais esperança para a humanidade.
“Diante desse cenário resta-nos propormos uma reflexão”. Mais uma entre tantas outras, essa frase já soa quase como aquela piada sobre o presidente que sempre inicia seu discurso com a mesma frase.
Mas que fazer então? Sentar e esperar para ver o que vai acontecer? Retroceder, de que forma? Seguir o que determina a natureza e esperar o próximo passo da evolução? Passo que pode significar o extermínio da raça humana? Para natureza nenhum problema, afinal a experiência e os estudos científicos nos tem mostrado que a natureza ressurge das crises cada vez mais renovada e exuberante. Lamentável para o homem que provavelmente não estará mais por aqui.
É amigo parece que chegamos a um impasse, refletir para que? Sobre o que? Estamos soltos, nas mão do destino. Que ironia, justo o homem que construiu sua realidade, justamente o sujeito que é senhor de seus atos, dono de seu ‘Destino’. O destino, quem diria; quem diria que tornaríamos a falar de destino em pleno século XXI, são as maquinas, é a tecnologia, é o consumo, a economia, quem nesse inicio de século guia o destino dos homens? A igreja com certeza não mais, já dissemos, está em crise, esta discutindo com a ciência, onde termina, onde começa a vida humana Ela não é mais senhora da vida e da morte, o destino dos homens bem como de seus espíritos não é mais resguardado pela santa madre Igreja.
Então que fazer?

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Maniqueismo surreal ou Realismo Fantastico?

O LABIRINTO DO FAUNO (O FILME)


Ambientado na Espanha da década de 40, num período pouco posterior a guerra civil, ainda sob o governo de Franco, o filme O Labirinto do Fauno, tematiza mais uma vez o horror da guerra; porém, num contraponto com a fantasia, ou o fantástico, se preferirem.
O vai e vem dialético entre “realidade” e “fantasia” envolve o espectador num jogo de cenas, tratando por um lado do horror extremo e desmesurado da guerra, e, por outro, da lúdica e fantasiosa imaginação de uma menina de dez anos.
O bem e o mal mais uma vez se defrontam em todos os universos possíveis e imagináveis. Porém, se sob certo aspecto a guerra revela a linha tênue que separa o bem e o mal, a luta maquiavélica onde os fins justificam os meios; por outro, a fábula introduz o fantástico e nos remete a um universo onde o terrível e fabuloso dos sonhos e pesadelos da infância se misturam.
Um choque de universos, isso é o que se vê. O choque entre duas nebulosas os estrondos e ruídos as explosões e clarões representariam bem o frenesi que se instala no espírito do espectador atento. Não há limite entre o real e o imaginário. Essa observação pode ser extraída de qualquer um dos universos abordados na história.Um conto de fadas ou um filme de guerra? Se você não decidir que aspecto enfatizar verá um excelente filme.
Por Jairo de Sousa Melo

terça-feira, 25 de setembro de 2007

site de filosofia com textos e livros

Ai galerinha da escola vou deixar aqui temporariamente um site para pequisa em filosofiahttp://www.cfh.ufsc.br/%7Ewfil/neafem/Nele vcs podem encontrar textos e livros que trabalharemos no bimestre