Meu padrasto, um baiano. Um sujeito baiano até na alma. Dado a fazer “baianices” e “baianadas”.
Um dia cismou de caçar caranguejos. Encontrou-se com um guaiamum dos grandes.
Engraçou-se pelo bicho.
Viu nele grande beleza e que decidiu: esse bicho não pode morrer! Resolveu que ia criar o crustáceo.
Dava todos os dias alfaces e atenção ao danado que carangueijava no terreiro, lá nos fundos da casa.
O bicho comia mesmo, comia de se enfartar.
Baiano, em sua simplicidade, ponderou: o bicho tem que ter um nome! E,de nome, deu-lhe ‘Guaiamum’.
Afinal, 'é o único da família', justificava ele.
Guaiamum, no entanto, não viveu muito; distante que estava de seu habitat natural.
Certo dia o baiano deparou-se com o bicho morto lá no quintal. Entristeceu-se de verdade.
Nos cortes profundos de seu semblante percebia-se um pesar profundo... Dava dó até de oiá...
Acabrunhado, enterrou o bicho no pomar e pôs-se a ruminar sobre brevidade da vida e a ligeireza da morte...
Baiano um dia enfastiou-se da vida.
E, hoje, cá estou eu a ruminar...
Guaiamum, no entanto, não viveu muito; distante que estava de seu habitat natural.
Certo dia o baiano deparou-se com o bicho morto lá no quintal. Entristeceu-se de verdade.
Nos cortes profundos de seu semblante percebia-se um pesar profundo... Dava dó até de oiá...
Acabrunhado, enterrou o bicho no pomar e pôs-se a ruminar sobre brevidade da vida e a ligeireza da morte...
Baiano um dia enfastiou-se da vida.
E, hoje, cá estou eu a ruminar...