domingo, 29 de março de 2015

Ódio à democracia - parte I

Em praticamente toda democracia do mundo há protestos. Há protestos até mesmo em países comunistas, como a China. Também há neles uma luta constante contra a corrupção, particularmente, a corrupção política. Assim então sucede na Europa, nos EUA, inclusive na China, onde a pena por corrupção é uma bala na cabeça.
No entanto, em nenhum desses países propõe-se uma ditadura ou um golpe militar como solução para o flagelo da corrupção. É difícil imaginar um norte americano pedindo intervenção militar em sua democracia. Nem mesmo nos momentos mais sombrios de sua história, como no caso da guerra civil americana, a Guerra de Secessão, eles apelaram para uma "anomalia" dessas.
Também é difícil imaginar nos dias atuais um europeu, Francês ou de qualquer outra nacionalidade, ou mesmo um Inglês reivindicando uma "saída" "dessas" para suas crises, sejam elas quais forem. E olha que a crise econômica na Europa foi feia.
A exigência numa democracia do fim da democracia, esta bizarrice, esta sandice parece ser coisa típica de países do "Terceiro Mundo". Somente essa expressão tardia, ultrapassada pode significar e explicar esse desejo. Este sentimento que ciclicamente floresce em nosso país.
O ódio à democracia.
Em todos os outros países as crises econômicas, éticas ou políticas fazem expandir em sua população o desejo por mais DEMOCRACIA.

2 comentários:

  1. Comprei o livro de Rancière no ano passado, mas ainda não deu para ler. E olha que estou pesquisando sobre uma teoria política da soberania popular. O tempo histórico massacra a gente.

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  2. Marcelo
    Também comprei este livro ano passado e até agora só li a introdução e o primeiro capitulo, vamos combinar uns bate-papos sobre esse livro? Que acha?

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